segunda-feira, 23 de março de 2009

jazz

Jazz

No tchiquitjin dõ dõ de um berimbau bem tocado juntamente com o cutu tátu de um pandeiro bem molejado vai-se ao mundo das sincréticas verdades, saindo dos ebós, desviando da inconsciência do medo, quebrando o tempo, indo ao encontro do outro, transformando tudo em açúcar e sal. Com uma saída meio que pra dentro da melodia, tornam-se aos seus misturados devidos lugares. Ajustam-se como se nas cordas dum violão, saindo em baixo entrando de cima... descaradamente, faz-se, indo um ao redor do outro. Saindo, deitando, sentindo um massagear por todo o ouvido, que, conectando-se aos olhos, fazem com que a boca cale e tudo seja som, absorvido...! Enquanto manténs o ebó, ele ti cutuca e não percebes tudo isso!

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